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sábado, 15 de janeiro de 2011

A morte

Nesta semana a morte bateu a minha porta. O engraçado e que sabemos que vamos morrer, porém ignoramos a morte que sempre nos acompanha. Pensar na morte é também refletirmos, é sabermos tirar aprendizados onde acreditamos não ter espaço para tal coisa. É entender o inevitável. É compreender que faz parte do processo da vida, mas que nos deixa uma dor e uma marca difícil de ser apagada. A morte!!! Sempre vista como uma separação, uma perda, nunca como uma passagem. A morte!!! Se soubéssemos rompê-la seria a nossa maior proeza como seres humanos. Mas somos mortais. A morte!!! Um dia ei de entendê-la. 
Mas por enquanto fico aqui, quebrando a minha cabeça e concluindo que estou muito longe de entendê-la. Mas não abaixarei minha cabeça, pois sei que se foi feita por Deus, de todo mal não é.  


A Morte

Fenômeno comum, lei natural

De um Deus onisciente, que não erra,

Longe de ser, como se pensa, um mal,

Ela equilibra a vida sobre a Terra.                    



É transição, jamais ponto final,

Essa Morte, que a todos nos aterra,

E porque seja o espírito imortal,

Seu progresso, de fato, não encerra.                   



E se por ela se regressa à vida,

Não devemos julgá-la com ressabio,

Mas bendizer a hora da partida.
                   



Pois se a carne fenece no monturo,

O espírito liberta-se, mais sábio,

E, se houver feito o bem, fica mais puro.

Pedro Franco Barbosa


Este poema sobre a morte é uma homenagem que faço ao meu grande Amigo Alexandre (Alê) que nos deixou.


Obrigado, meu amigo, por todos os momentos vividos juntos, e que este adeus seja apenas um até breve.


Grande abraço


De muita luz e paz do seu, também amigo,


Rafa