Nesta semana a morte bateu a minha porta. O engraçado e que sabemos que vamos morrer, porém ignoramos a morte que sempre nos acompanha. Pensar na morte é também refletirmos, é sabermos tirar aprendizados onde acreditamos não ter espaço para tal coisa. É entender o inevitável. É compreender que faz parte do processo da vida, mas que nos deixa uma dor e uma marca difícil de ser apagada. A morte!!! Sempre vista como uma separação, uma perda, nunca como uma passagem. A morte!!! Se soubéssemos rompê-la seria a nossa maior proeza como seres humanos. Mas somos mortais. A morte!!! Um dia ei de entendê-la.
Mas por enquanto fico aqui, quebrando a minha cabeça e concluindo que estou muito longe de entendê-la. Mas não abaixarei minha cabeça, pois sei que se foi feita por Deus, de todo mal não é.
A Morte
Mas por enquanto fico aqui, quebrando a minha cabeça e concluindo que estou muito longe de entendê-la. Mas não abaixarei minha cabeça, pois sei que se foi feita por Deus, de todo mal não é.
A Morte
Fenômeno comum, lei natural
De um Deus onisciente, que não erra,
Longe de ser, como se pensa, um mal,
Ela equilibra a vida sobre a Terra.
É transição, jamais ponto final,
Essa Morte, que a todos nos aterra,
E porque seja o espírito imortal,
Seu progresso, de fato, não encerra.
E se por ela se regressa à vida,
Não devemos julgá-la com ressabio,
Mas bendizer a hora da partida.
Pois se a carne fenece no monturo,
O espírito liberta-se, mais sábio,
E, se houver feito o bem, fica mais puro.
Pedro Franco Barbosa
Este poema sobre a morte é uma homenagem que faço ao meu grande Amigo Alexandre (Alê) que nos deixou.
Obrigado, meu amigo, por todos os momentos vividos juntos, e que este adeus seja apenas um até breve.
Grande abraço
De muita luz e paz do seu, também amigo,
Rafa