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domingo, 12 de setembro de 2010

Não julgais, pois...


Não julgais, pois...

não sabemos os pensamentos íntimos no coração.

Lembre-se que há:
. Ação x intenção.
. Circunstância
. Estágio evolutivo do autor

Quem somos nós para entendermos o íntimo de cada um. Desconhecemos as razões do coração e suas circunstâncias, pois as circunstâncias mudam tudo.

Temos que ter um olhar de compaixão e ponderação junto ao outro. Não podemos decretar um julgamento antes de qualquer entendimento.

"Como vedes uma trave no olho do vosso irmão, quando não enxerga o teu próprio". (Jesus)

O problema não é ver os defeitos dos outros, pois podemos aprender.  A insensatez da humanidade consiste em vermos o mal de outrem, antes de vermos o mal que está em nós. Fiquemos no foco (que somos nós mesmos). Não tente corrigir os outros antes de TENTAR aplicar em você. O esforço do aprendizado primeiro vem para o que passa. Ex: vamos a uma palestra e dizemos: "fulano deveria ouvir isso", "isso é para o ciclano", entre outras.

Esquecemos das nossas necessidades.

O orgulho é que induz o homem a dissimular, para si mesmo, os seus defeitos morais e físicos. Deveremos tirar as nossas máscaras e olharmos de frente para nós mesmos. Devemos ser verdadeiros com a nossa própria pessoa e termos coragem para enfrentarmos a nossa verdadeira forma de ser.

Criamos desculpismos para abrandar nossas imperfeições.

Não julgues, Julga-te...
Não condenes, Condena-te...
Não censures, Educa-te...
Faça hoje, Não Amanhã...

"Não julgues ninguém, porque não vês os motivos, mas só os atos." (Fernando Pessoa)

Não julgue para não ser julgado...

Para refletir!!!

Certa vez, em uma cidade do interior de Minas, um padeiro foi ao delegado e deu queixas do vendedor de queijos que segundo ele estava roubando, pois vendia oitocentos gramas de queijo e dizia estar vendendo 1 kilo. O delegado pegou o queijo de um quilo e constatou que só pesava oitocentos gramas e mandou então prender o vendedor de queijos sob a acusação de estar fraudando a balança. O vendedor de queijos ao ser notificado da acusação confessou ao delegado que não tinha peso em casa e por isso, todo o dia comprava dois pães de meio quilo cada, colocava os pães em um prato da balança e o queijo em outro e quando o fiel da balança se equilibrava ele então sabia que tinha um kilo de queijo. O delegado para tirar a prova mandou comprar dois pães na padaria do acusador e pode constatar que dois pães de meio quilo se equivaliam a um quilo de queijo. Concluiu o delegado que quem estava fraudando a balança era o mesmo que estava acusando o vendedor de queijos.

Nós somos um pouco assim e muitas vezes acusamos os outros de nossos próprios vícios.

Muita luz e paz a todos vocês.

Beijo grande

Um comentário:

  1. Olá Rafa, ao ver o seu espaço por aqui, me entusiasmei e animei a fazer um pra mim. Aos poucos vou atualizando isso aqui e postanto algo que eu ache interessante. Grande texto, fenomenal. Bjs backer two :)

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